sábado, 29 de setembro de 2012

Ler faz bem ao corpo e à mente #1

Uma vez que acabei de ler o livrinho que andava a ler, penso estar em condições de fazer uma mini-crítica ao mesmo.
O livro era "O Esplendor da Vida" da Sveva Mondignami e li-o em apenas 7 dias, não era o meu livro de mesa de cabeceira, era o livro que lia nos transportes públicos a ir e vir do emprego.



Considerações gerais:
- É o típico livro de leitura fácil, em que cada capítulo não está inteiramente ligado ao anterior, em poucos casos um capítulo era a continuação do anterior. Na maioria das vezes um capítulo continua dois capítulos mais à frente;
- É o género de leitura em que existe uma espécie de triângulo amoroso, em que há traições, droga e o dilema da droga e dos vícios, de aceitar ou não um filho não planeado de uma mulher que venceu um cancro e que, supostamente, é feliz;
- Para mim, um livro destes agarra-me e é difícil parar de ler, bem escrito, com palavras simples, capítulos de 4/5 páginas no máximo (o que é bom para ler nos transportes públicos pois dá para parar a qualquer momento);
- Relativamente pequeno, 368 páginas, mas uma vez que os capítulos são relativamente pequenos existem muitos espaços em branco;
- Preço relativamente acessível, não encontrei Livro de Bolso (confesso que sou fã, é leve e para andar de um lado para o outro é fantástico), mas o preço normal na Wook é 14,94€, já com 10% de desconto.

Sipnose:
"Giulia de Blasco é uma escritora de sucesso que venceu uma difícil batalha contra o cancro e conquistou o amor do cirurgião Ermes Corsini. Apesar disso, Giulia não consegue encontrar a serenidade que tanto deseja.
O seu filho Giorgio, de dezasseis anos, atravessa uma adolescência conturbada e acaba por influenciar negativamente a relação de Giulia e Ermes e fazer Giulia questionar as suas capacidades como mãe.
É no meio destas dúvidas e incertezas que surge Franco Vassalli, um enigmático e fascinante empresário, habituado a conseguir tudo o que quer...
Para Giulia começa assim mais um período dramático e intenso da sua vida.

Depois de
Desesperadamente Giulia, Sveva Casati Modignani dá continuação à história de Giulia de Blasco, uma das personagens-chave mais emblemáticas de toda a sua obra."

Retirado de Wook

Confesso que ainda não li o "Desesperadamente Giulia", mas tenho curiosidade e penso que seja dos próximos livros a comprar (já faz parte da minha lista na Wook).

Songs to love #2

Quentinho, quentinho... Acabei de ver o primeiro episódio, temporada 9, da bela série Grey's Anatomy e choradeiras à parte, como no último episódio da 8ª temporada, está muito bom (para quem venera, como eu) mas...

SPOILER ALERT




Mark Sloan's dead... Enfim, menos uma personagem! Anyway, para a semana há mais um episódio e vamos ver o que acontece.

Decidi colocar isto nesta rubrica porque há uma música, que fez parte da primeira temporada (e penso que também um pouco da segunda), que quando a ouça a associo imediatamente à série. A música é muito boa e a banda tem outras músicas das quais gosto bastante.

Quando perdemos alguém que nos é importante, são momentos que nos marcam e identificamos esse alguém e os bons momentos ao ouvir uma música, ao ver uma peça de roupa, um lugar onde se costumavam sentar e até pelo perfume... E eu lembro-me sempre da série (e não só) quando ouço esta música. Realmente diz tudo!


Vídeo retirado do Youtube

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O ressonar dos anjos

"O ronco ou ressono (acto de ressonar) é uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores durante o sono, que pode ocorrer em razão natural do contato das paredes musculares da faringe que tem diminuição do seu tónus induzido pelo repouso e a própria perda de elasticidade que acontece com o decorrer da idade; ou decorrente de uma obstrução nasal devida, a aumento do volume de secreções e produção de muco, a desvio de septo nasal, rinites, sinusites, pólipos nasais; à hiperplasia das amígdalas e adenoides, como ganho de massa gordurosa no pescoço; e a várias alterações das estruturas das vias aéreas superiores, como hipoplasia de mandíbula e maxila, macrogrossia, queixo duplo, alterações nos ossos da face entre outros. O ronco geralmente é a manifestação inicial de um problema mais sério que é a apneia do sono" (in Wikipédia).

Todos nós ressonamos, uns mais que outros é certo, mas é um acto inato do qual a maioria das pessoas nem se apercebe. Sim, todos ressonamos! Nem que seja num momento em que estamos constipados, com o nariz mais entupido do calor ou humidade, com mais ou menos obstruções mas ressonamos. Há ressonar e ressonar, ou melhor, há roncos e roncos (acho ronco uma palavra tão feia, mas é a correcta) e uns roncam mais alto que outros. Conheço pessoas que ressonam tão alto que se ouve num prédio inteiro e conheço outras cujo ronco é praticamente inaudível. Quando mais profundo é o sono, mais tendência a pessoa tem a ressonar e menos probabilidade tem de acordar com o dito ronco.

Ora estava eu esta manhã (madrugada vá) a vestir-me para ir tomar o pequeno-almoço e estava o bom do meu namorado a ressonar e eu pensei para os meus botões "que bem que ele dorme", não era um ressonar que se ouvisse na casa toda, nem nada que se pareça. Comparativamente com outras pessoas, ninguém lhe chamaria ressonar. Mas foi uma coisa que achei piada, "cute" mesmo, até o ressonar da pessoa que amamos nos parece agradável... E no fundo deu-me uma certa inveja de eu já estar a pé aquela hora e ele estar a dormir tão bem que parecia um anjo!

O que quer dizer que até os anjos ressonam!


Annoying Thinks - Take 2

Ora então, segundo 'take' desta bela rubrica, em que só se diz bem das coisas (claro!)

Acho que ainda não mencionei, mas estou sempre a tempo de o fazer, aqui a minha pessoa passa pelo menos entre 2h30min a 3h em transportes públicos para ir e voltar do trabalho. Sempre em mudanças, ora autocarro, ora metro, ora novo autocarro, ora de autocarro para autocarro... Um ritmo fantástico e alucinante que começa às 7h30 todos e dias da semana e quando chego ao trabalho (em dias bons, ou seja, com pouco trânsito e sem greves) são 8h30 ou 8h45. Para voltar o mesmo, ora apanha um autocarro, ora anda até à estação de metro, depois muda de metro e apanha outro autocarro... Uma roda viva!

Então e o que há de novo? Nada. O que me tira do sério e me deixa mal disposta pela manhã? As pessoas que adoram ouvir música, tal como eu, mas que insistem em que todos os outros a ouçam também. Ou seja:

Música em alta voz nos telemóveis!

Eu até percebo que as pessoas adoram música, vibrem, vivam com e para a música. O que não percebo é porque é que obrigam os outros a ouvir a mesma música?! E, na minha opinião, se as 'maganas' são lindas, hã?! Fantásticas!! Ainda hoje pela manhã, um dos autocarros que tenho de apanhar é sempre muito bem frequentado (ironicamente falando) e vir a ouvir algo do tipo "Tu és o culpa baby... Em tudo na minha vida, tu és o culpado baby" ou então "E tudo para dizer, te amo... E é só para te dizer, te amo". Estas músicas assim com uma batida muito in, cool, muito gansta yeah! If you know what I mean...

E é isto... Ai que nervos que me dá!
Não percam o próximo episódio, porque nós também não!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pim pam pum #2

Tenho um novo amor! Tenho, tenho, tenho!!
Quem me conhece sabe que as únicas lojas que me fazem perder a cabeça são as lojas dos chineses (têm tudoooooo), lojas tipo Casa ou Gato Preto, lojas que vendam vernizes e/ou perfumes e, por fim mas muito importante, lojas com relógios!

Mas, como me apelidam de forreta, muitas vezes fico apenas pelo pensamento do "ah, é tão giro e gostava tanto de o ter...", ontem perdi a cabeça e encomendei do site da Luxo24, uma loja de jóias e relógios (que, infelizmente, já não tem perfumes) que não espaço físico de venda, apenas endereço da internet, esta pequena maravilha que estava em promoção (50% de desconto... Por isso é que o comprei, claro):

Imagem retirada do site da Luxo24

Agora aguardo ansiosamente a sua chegada, como se de um bebé se tratasse. Enquanto não chega, continuo a chicotear-me por ter feito esta compra, ou seja, ter gasto dinheiro em acessórios (se bem que até foi um mimo para mim, certo?).

Inté,
Pituxa

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Songs to love #1

Ontem à noite era ver-me deliciar, a cantar, bater o pé sentada na cama, em completo êxtase só por estar a ver o Excelentíssimo Senhor David Fonseca a dar um concerto no Meo, que quem não tem esta operadora pôde acompanhar no Facebook do Meo.
Para mim enquanto fã deste grande senhor (pertencente à comunidade Amazing Cats) foi uma grande prenda poder ver um concerto em directo, no qual se podia interagir com comentários, "a bater palmas" ou a "acender um isqueiro". Nada melhor para terminar o dia do que vê-lo, ouvi-lo e cantar com ele (mesmo que ele não nos ouça, claro).

Segundo o próprio David Fonseca, ontem foi batido o recorde de visualizações dos concertos interactivos do Meo com mais de 50 000 espectadores! Bem bom para um músico português.

Assim, deixo-vos uma grande música deste grande artista (e amoroso com o público) que é uma das minhas favoritas de sempre, sendo uma música de um álbum genial: "Seasons:Rising"... Espero que gostem tanto ou mais que eu!

 


Vídeo retirado do youtube, pertencente ao canal oficial do David Fonseca.

Meninos e Meninas, não mentir no CV, sim?



Voltemos à parte do mentir no CV como referi aqui… Pois, sim, eu sei, claro, muita razãozinha sim senhora, não se deve mentir nos CV’s! Com toda a certeza!! Mas, há aquelas pequenas mentiras que às vezes são necessárias para sermos chamados para uma entrevista sequer…
Sim, eu também sei que há mentiras grotescas que são apanhadas em qualquer CV, como por exemplo ter 21 anos e 5 anos de experiência como Director da Fábrica X. Já vi uma coisa assim parecida um dia nas minhas voltas pela internet e é, literalmente, de morrer a rir. Mas há sempre uma ou duas mentirinhas piedosas que se podem colocar num Curriculum Vitae que não magoam ninguém… Não é bem mentir, é mais ocultar! Ora então é assim:

Mentira nº 1 (é ocultação sim!):
Na fase em que atravessamos, deparamo-nos muitas vezes com empregos para os quais não é necessário licenciatura ou mestrado e, muito menos, doutoramento. Assim, para se candidatarem a esses empregos podem omitir as vossas habilitações mais elevadas, principalmente se desenvolveram alguma actividade entretanto. Claro que é necessário uma actividade, porque o que se responde quando o recrutador/entrevistador pergunta “Então diga-me o que fez entre a data X e Y?”, não se pode responder nada, fica no mínimo, como hei-de dizer isto de uma forma suave… MAL! Por exemplo, a minha pessoa tem três CV’s sempre prontos a serem alterados (sim, convém personalizar cada CV e carta de apresentação para cada instituição/candidatura de emprego que enviem) no qual um diz verdadinhas e no outro falta o mestrado. Como sempre trabalhei enquanto tirei o mestrado, é muito fácil de justificar o que foi feito, ou melhor, nem perguntam o que fiz porque está lá! O terceiro CV tem…

Mentira nº 2:
Ocultação do facto de estarem a trabalhar! Podem colocar como final do contrato o mês anterior e suspeitas nenhumas serão levantadas… Claro que não se podem descair! Há erros fatais a não cometer, como por exemplo enviar CV para duas posições diferentes com datas diferentes, ou uma com data de fim e outra sem data de fim, ou enviar em datas diferentes (semanas ou meses de diferença) e ter datas de fim completamente distintas, etc.. Há que ter o máximo de atenção a estes pormenores pois podem custar-vos o facto de serem ou não seleccionados. Se forem seleccionados como descalçam a bota? Simples! Muito poucos empregos chamam a pessoa para iniciar funções de um dia para o outro, há sempre tempo que é dado. Assim, garantam que têm dias de férias para poder gozar se isso acontecer! É chato? Sim é! É necessário poupar os dias de férias ao máximo, ou então podem sempre pagar à casa, como se costuma dizer.

Espero que tenham gostado deste post, não é muito educativo, mas tem umas dicas, quiçá preciosas, nos dias que correm!

Inté,
Pituxa

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Coisas com as quais a minha alma fica parva - Parte I

Sendo a minha pessoa Bolseira de Investigação num Instituto Público, daqueles que tiveram cortes excessivos, não obtiveram tantas bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) como estavam habituados devido também à diminuição da atribuição das mesmas e actuando num sector em desenvolvimento a nível nacional (agora não tanto) e mundial, é perfeitamente lógico que os Chefões cá do sítio recebam n candidaturas espontâneas a lugares que nunca vão existir e, caso existam, serão primeiramente colocados todos os bolseiros afectos à instituição e não a um qualquer projecto FCT.

Ora apresentação do meu local de trabalho feita e o propósito deste post é o seguinte: a minha alma fica parva quando se constata que existem pessoas com doutoramentos e pós-doutoramentos e até duas licenciaturas pré-bolonha (que equivalem a uma licenciatura e mestrado de bolonha) que estão neste momento completamente desesperadas a tentar encontrar emprego ao ponto de enviarem abstracts de eventuais projectos a serem submetidos pelas entidades que os contratarem!

Isto será normal? Sinceramente este tipo de episódios deixam-me ainda mais apreensiva sobre o que aí virá, o que acontecerá quando a bolsa na qual estou inserida acabar (já começou a countdown) e o que o futuro reserva a jovens que apostam nos seus futuros... O medo está a apoderar-se das pessoas e não só das portuguesas, das pessoas noutros países também, incluindo em países considerados super-desenvolvidos e que não se encontram em crise de momento.

Medo, muito medo!


Pim pam pum #1

Caem duas pinguinhas de chuva em Lisboa e o caos no trânsito impera... O pára-arranca da 2ª circular dá comigo em doida e não sou eu que venho a conduzir, se fosse então nem sei! Quando uma pessoa chega ao seu local de trabalho parece que já tem um dia em cima só por causa destas coisas!

E duas coisas que não percebo:
1 - Qual a razão de em todos os autocarros que ando, quando chove, o piso do mesmo fica tão molhado que parece que chove lá dentro... Não é molhado de pés, escorre mesmo;
2 - Com chuva lá fora, porque raio as pessoas insistem em cheirar mal nos autocarros pela manhã... Tudo bem, pode ser doença, mas mais de metade das pessoas tem a mesma doença? Estranho, no mínimo.

E é tudo, por agora (=
Pituxa

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Annoying Things - Take 1

E pimbas, acabei de criar uma rubrica na qual irei escrever sobre as coisas que mais que chateiam... Que para mim são mesmo irritante, impossíveis de suportar, que me deixam com os cabelos em pé, fora de mim... Acho que já deu para perceber!

Coisinha número um que irrita aqui a menina, muito mas mesmo muito. Eu diria mesmo que é das coisas que me irrita mais, não é a mais porque há outras coisas que me irritam igualmente.

Shopping Time!

Que é como quem diz Compras! Principalmente se for numa grande superfície tipo C.C. Colombo ou C.C. Vasco da Gama, coisas desse género.
Às vezes penso que não sou uma rapariga normal... A sério, penso mesmo! 98,5% das raparigas/jovens mulheres da minha idade gosta/adora/ama/venera fazer compras, principalmente se for outra pessoa a pagar... Eu acho que fico doente só de pensar, mas doente a sério!!!

Há dias o diálogo com a minha mãe foi este:
- Olha lá, tu tens mesmo de ir comprar calças, ténis/sapatos, blusas... Ou achas que não estás a precisar? As tuas calças estão todas rotas e já não há remendo que lhes valha!
- Eu sei mãe, vou pensar nisso. Um dia destes quando for ao Vasco da Gama dou um saltinho às lojas para ver o que há!
- Mas eu pago! Vês e depois dizes qual o dia que te dá mais jeito e vou ter contigo a Lisboa.
- Está bem mãe, eu depois vejo isso e digo-te.
- É mesmo para veres, que eu já sei o que a casa gasta!
- Sim mãe, eu vejo mesmo. Fica descansada!

E ficámos assim, comigo a tentar despachá-la a cada frase... Escusado será dizer que no dia seguinte lá fui ao Vasco da Gama e entrei numa só loja (H&M) e, lá está, chegou-me para sair de lá com os cabelos em pé e até não estava muita gente na loja visto que já não havia nada de saldos.
Imaginemos que eu vou, por exemplo, à Kiko... Sou capaz de passar lá uma hora a namorar os vernizes e no final só trazer um ou dois, mas também não abro mil, experimento mil e um ou faço duas mil perguntas... Mas qualquer loja em que seja roupa, sapatos, malas ou afins faz-me comichão... Malas até suporto, mas não muito tempo e é só quando tenho de comprar alguma porque a que uso diariamente está pronta para "reciclar", de resto não costumo perder o meu tempo em coisas que considero desnecessárias. Atenção, eu conheço pessoas que vão aliviar o stress nas compras! Como?! Eu fico mais stressada e com menos dinheiro, onde é que isto alivia o stress? Ter que andar a empurrar pessoas para se ter uma blusa que custa 3€? Eu prefiro pagar 6€ pela mesma e não ter ninguém a empurrar-me ou a chatear-me... Mas isto sou só eu!

Há três coisas que me fazem não ir às compras:
1 - Nunca gosto de nada, não ligo às tendências e depois quando lá chego é um murro nos estômago;
2 - Odeio ter que me vestir e despir a experimentar roupa! Principalmente de verão quando as pessoas deixam a roupa toda a cheirar mal;
3 - Não vejo qual a necessidade de gastar tempo e dinheiro se não se precisa de nada!

Uns quantos suspiros depois e saiu este post!

Beijinho,
Pituxa

PS - Vou tentar escrever mais regularmente... Mas no fim-de-semana é sempre para ver filmes e séries e escrever nada! Vou tentando!!



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ler faz bem ao corpo e à mente

Imagem: Todos os direitos da Editorial Presença, retirada do Facebook da mesma.

Há uns dias encontrei esta imagem no Facebook, alguém a partilhou e decidi "roubá-la".
Esta imagem, por mais simples que seja, diz tudo! É verdade, nunca vou parar de comprar livros ou de os receber no Natal ou Aniversários, também nunca vou ler todos os livros que comprei, herdei, ou recebi, também nunca terei todo o dinheiro que quero, mas sempre terei livros para me animar, ajudar a passar o tempo, ler histórias fascinantes, amores impossíveis, policiais de "to die for" e afins.
Admito, sou completamente viciada em livros e há poucos livros que deixo de ler a meio ou nas primeiras páginas, também como há livros que nem sequer abro. Um bom livro tem que me fascinar pelo resumo, pela capa ou, simplesmente, pelo escritor. Já li livros muito bons e já li livros muito maus. Já deixei livros a meio que pensei serem tão maus que não valiam a pena, como já retomei livros que tinha deixado a meio (porque a minha memória dá para isso, ainda!) e tenho outros que só de ver a capa lembro-me do quão mau eu achei que estão no fundo de tudo! Além de que, com facilidade, consigo ler dois ou três livros em simultâneo que não misturo as histórias dos mesmos. Devorei a saga Harry Potter enquanto o diabo esfrega um olho, bem como (quase) todos os livros do Dan Brown, à excepção da Conspiração que ainda vai a meio e não estou de todo motivada, qualquer dia pego-lhe novamente. Tenho curiosidade em ler Ken Follet... Muita mesmo, bem como As Cinquenta Sombras de Grey, tenho de investir...

Apesar de ser uma devoradora de livros, confesso que este ano estou muito desleixada... Penso que ainda só li um livro completo e de seguida, acabei outro que transitou do ano passado, estou quase a meio de um que iniciei há dois dias e no fim de outro que, por ser o mais lamechas que há, não consigo ler de seguida e ainda faltam umas páginas, talvez no próximo fim-de-semana o acabe, ou talvez não. 

De momento estou a ler:

O que estou mesmo a terminar é o da Margarida Rebelo Pinto e ainda tenho A Minha Querida Inês para ler, dela também. O Esplendor da Vida da Sveva Casati Modignami surpreendeu-me. Já tinha ouvido a falar dele e foi-me oferecido no meu último aniversário, é daqueles livros que me colou a ele, anda sempre comigo e qualquer momentinho é bom para ler um capítulo, pois são curtinhos.

E por aí? O que se anda a ler? E que tipos de livros mais gostam?

Beijinho,
Pituxa

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ainda estou em choque...

O Luisão vai ficar 4 jogos da Champions League sem poder jogar... Ainda não me recompus, talvez amanhã!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Primeiro dia de escola



Diz o Diário de Notícias (DN) que hoje é o arranque “a sério” do ano lectivo 2012/2013. Na semana passada a semana escolar foi passada em apresentações de pais e alunos aos professores e, para os novos alunos, à escola.

Tenho ouvido os relatos das minhas colegas, umas que os filhos passaram para a 2ª classe (isto era antigamente, agora é 2º ano) e outra que pela primeira vez o filho foi para o 1º ano, numa escola nova, com colegas novos, professora nova… Em suma, uma experiência nova! E eu com isto penso, como deve ser complicado deixar um filho no primeiro dia de escola a chorar desalmadamente porque está num ambiente novo, a implorar que a mãe ou o pai fique ou que o levem de volta para casa ou para a escola antiga… Não sendo mãe ainda, nem sei bem como vou encarar isto um dia que me aconteça.

Ainda me lembro do meu primeiro dia de aulas, lá fui eu para a escola, que já conhecia por ter sido a escola onde o meu irmão mais velho andou, pela mãozinha da minha avó, com uma bola enorme no estômago e uma vontade de chorar incrível. Todos os meus amigos do colégio tinham ido para outras escolas, apenas 3 ou 4 ficaram juntos, o restante tinha sido distribuído pelas escolas existentes na cidade e, lá estava eu, uma menina com 6 aninhos, pequenina, ingénua, com uma grande mochila às costas do “Bernardo e Bianca”, prontinha para iniciar o ciclo de 4 anos naquela escola… Ai cruzes, só de me lembrar ainda me dá um nó no estômago. Mas foi bom! Óptimo! Adorei o primeiro dia, tal como a 1ª e 2ª classe com a minha professora tão boazinha… Na 3ª e 4ª classe lá veio uma professora que me fez desgostar do resto dos anos, mas passou-se.

E é tão bom aprender! Upa! E experiências para partilhar há?!

Beijinho,
Pituxa

(Des)Emprego – Parte II



Eu sei que ando a falar mais de política do que é aconselhável, mas há coisas que me tiram do sério! Mesmo! Mas mesmo, mesmo! Andava eu pela vistoria diária dos jornais e, o DN hoje está particularmente rico nisto e a RTP também, lá encontrei esta notícia “fabulosa”: Número de licenciados inscritos nos centros de emprego disparou 54,5% em agosto para mais de 83 mil... E eu fiquei boquiaberta! Mas será possível tal coisa? 83 mil licenciados desempregados inscritos nos centros de emprego? Tirando, claro, os que não se deram ao trabalho de se irem inscrever lá porque, por experiência própria, é bom para se receber propostas para ir para o exército! Sim, porque nunca recebi outro tipo de proposta. Já tive de me deslocar duas vezes ao centro de emprego para rejeitar tal proposta e, acho que, neste momento já não me encontro inscrita lá porque à terceira vez que recebi tal cartinha desisti de lá ir. Já não havia pachorra para isso… Se eu quisesse ter ido para a tropa, tinha ido logo, ou quando acabei o secundário, ou quando acabei a licenciatura e não fui.

Ainda estou em choque. Andam milhares de pais a privarem-se de ter uma vida melhor para ter os filhos a estudar, quiçá, na outra ponta do país para depois ficarem desempregados?! É que nem para caixa de um supermercado servem pois possuem habilitações a mais… O que acho ridículo! Se uma pessoa se candidata a um emprego cujas habilitações requeridas são inferiores, é porque se irá sujeitar ao ordenado auferido, não? Digo eu, mas também não sei de nada. Claro que, do ponto de vista do empregador, é terrível porque a qualquer momento pode ficar sem um colaborador que poderá encontrar algo na sua área de formação, mas também poderá ter sido um dos melhores colaboradores que terá, empenhado, dedicado, atencioso, profissional… Ou não, porque há pessoas boas e más em todo o lado!

Vou mas é deixar-me de ‘politiquices’ que este país, infelizmente, já enjoa! :(

Até,
Pituxa

domingo, 16 de setembro de 2012

Obrigadinha!

Sr. Dr. Paulo Portas,

Agradeço imenso a sua declaração, felizmente os srs. jornalistas são uns amores para cerca de 80% dos portugueses e traduzirão tudo aquilo que disse. Nós portugueses, agradecemos também o facto de nos deixar expressar a nossa opinião, tal como aconteceu ontem na manifestação em cerca de 30 cidades em Portugal Continental e ilhas, mas lamentamos o facto de o Senhor dos Passos ter enviado o seu pau mandado e não ele próprio ter vindo falar. Não me esqueci de lhe agradecer também o facto de ser compreensivo para com os portugueses que neste momento estão a passar dificuldades e com vencimentos/pensões/reformas mais baixas do que alguma vez foi visto. E lamento que esteja constipado, por momentos pareceu-me que estava a chorar... Na próxima vez enviar-lhe-ei um maço de lenços de assoar do lidl pois os da Renova são demasiado caros para o vencimento do português comum.

Obrigado por todas as suas declarações, sou neste momento uma portuguesa muito mais descansada e feliz.

Atentamente,
Pituxa

sábado, 15 de setembro de 2012

(Des)Emprego

Eis o meu regresso!!

Ora então vamos lá dissertar sobre um dos temas que mais pesa na sociedade, além da crise, do Pedro Passos Coelho (carinhosamente apelidado cá em casa de Senhor dos Passos), da Troika, da Merkel e afins. No início deste blog eu era uma pessoa desempregada, lembro-me de ter feito um post que era mais ou menos como a minha vida em três parágrafos, no qual tinha nascido, crescido, estudado, trabalhado e estava desempregada! É verdade, tinha 22 anos, prestes a completar os 23, e estava desempregada… Felizmente foi sol de pouca dura. Cerca de um mês e meio depois, e de uns 20 CV’s enviados, lá fui chamada para uma entrevista (sim, apenas uma!) e fiquei com o emprego. Peço desculpa pelo lapso, emprego não, TRABALHO mesmo! No início tudo era bonito do alto dos meus 600€ de ordenado, finalmente estava a trabalhar e não era um estágio remunerado ou um call-center (como tinha sido desde que tinha acabado a licenciatura de Bolonha).

Mas o que raio uma Engenheira Química (lamento, técnica de engenharia… Bolonha apenas dá esse estatuto) faz numa empresa de metalomecânica?! Estranho não?! Quem me mandou a mim fazer um estágio remunerado numa indústria automóvel? Claro que só fui chamada para uma entrevista e logo em que empresa? Numa empresa que actua na indústria automóvel, claro!! Cargo: Assistente de Engenharia e Manutenção, que é como quem diz Secretária do Coordenador de Engenharia e Manutenção. No início não me importava minimamente pois considerava que a remuneração oferecida era mais que suficiente para o trabalho por mim desenvolvido. Meus caros, o pior veio depois… Mais trabalho, remuneração igual, descontentamento acrescido de trabalho na Universidade (lá tinha eu de ser abelhuda e meter-me no mestrado) and so on! Dois anos volvidos, tese acabada e apresentada e eis que surge a Bolsa de Investigação para Mestre num projecto FCT que parecia ter sido feita para mim! Tema: quaaaassseee o da minha Tese; Duração: 6 meses, prorrogável por 2 anos; Abono de bolsa: Um aumento significativo pelo qual valia a pena mudar! Xinapá que alegria, era mesmo uma oportunidade de ouro que não podia desperdiçar…

E assim foi, meti-me nesta grande bola de neve que é a Investigação em Portugal, da qual irei sair em Agosto de 2013, porquê? Porque acaba o projecto em que estou inserida… E depois? Depois a vida me dirá o que fazer, ou eu direi à vida o que ela vai fazer de mim… Logo vejo! Porque isto da investigação, meus caros, não é pêra doce! Ou se anda sempre em bolsas, nas quais não há subsídios (agora também já quase ninguém os tem), não há direito a fundo de desemprego no fim, podemos ser mandados embora a qualquer momento (sim, de um dia para o outro), só descontamos para a Segurança Social porque queremos e no entanto o montante só conta como tempo de serviço e não como valor para a reforma. Bom, não? Melhor, possivelmente, só se estivesse desempregada (ironia)! Entretanto há que enviar Currículos, sem tentar mentir muito (às vezes é necessário mentir, mas vamos lá noutro dia), gastar os dias de férias para ir às entrevistas quando as há e continuar na luta de (pelo menos) 15% dos portugueses que é a procura de trabalho neste pequeno sítio à beira-mar plantado.

Chamam-lhe o flagelo da sociedade, este drama que é o desemprego. Não senhor Primeiro Ministro, não é a oportunidade ideal para mudar de vida! Para dizer uma barbaridade destas é porque das duas três: Ou nunca esteve desempregado, ou quando esteve alguém o ajudou ou então já foi “vítima” do RSI. De momento não encontro outra opção válida, se é que existe mesmo outra opção. Por experiência própria muito pouco ou nada posso falar pois, mal ou bem, ainda era como se estivesse em casa dos meus pais e, mal ou bem mesmo, voltava para lá e largava a casinha alugada com mais de 50 anos onde estava (e estou). Mas o que é certo é que, se agora o dinheiro me chega até ao dia 30 ou 31, dantes não chegava e, por mais que tentasse, o meu dinheiro nunca foi ou é macho, não procria! Por isso, se na actual conjectura do país em que vivemos, eu ficar desempregada, vou ter que bater muito com a cabeça nos móveis (porque a parede é da senhoria e posso partir, fica-me ainda mais caro) para fazer com que o dinheiro estique ou então faço como o Ricardo Araújo Pereira (na sua Mixórdia de Temáticas) e vejo o que é necessário fazer para ir para a prisão, comidinha e duche à borlix! Ui ca coisinha mais boa!

Se me assusta o desemprego? Não me assusta, aterroriza-me… E sinceramente, já estou a pensar como será a partir de Agosto de 2013… Para já, vou tentando mudar a minha vida como tenho feito até aqui, cada vez com mais convicção!

PS - Lamento os posts enormes, mas começo a escrever e depois puff... Fica assim!